GPS EPIC 2016 – Lousada (Etapa 2)
A etapa 1 do circuito GPS EPIC Series de 2016, deixou-nos cheios de vontade de continuar o circuito até ao fim e assim, marcamos também presença na etapa 2 em Lousada para mais um evento, desta vez, com o tema “Rotas Gourmet“.
Arrancamos, como vem sendo habitual, bastante cedo de Famalicão. Pela V.I.M., chegamos a Lousada em 30 minutos e antes das 8 horas já estávamos com os dorsais colocados nas bicicletas e prontos arrancar.
O início não se tornou uma tarefa fácil. Frio, dificuldades no GPS e vários enganos tantos da nossa parte como de outros grupos que seguiam o track como nós.
Depois de meia dúzia de quilómetros cruzamos a A42 e entramos nos portões da primeira quinta que nos recebeu nesta aventura. Na Quinta de Lourosa, na freguesia de Sousela, esperava-nos um vinho verde fresco e uns doces para abrir o apetite para o acumulado que estava para vir.
Dois ou três quilómetros depois uma nova paragem. Numa outra quinta tivemos café, aletria e mais uns doces. Rapidamente seguimos o trilho, até porque com estas paragens, o pensamento era “vamos apanhar a fuga aos 50 quilómetros”. Até aqui o percurso era maioritariamente rural. Percorrido entre ruelas e caminhos rurais com alguns cruzamentos em propriedades privadas que abriram os seus terrenos ao evento.
Na Quinta da Tapada, na freguesia de Casais, degustamos uns fantásticos queijos da sua produção “Lacticínios Halos” e preparamos-nos para acumulado que viríamos a encontrar a seguir.
Junto à A42 iniciamos a primeira subida a sério do dia, abastecemos água junto da organização, e seguimos até ao Sagrado Coração de Jesus, importante miradouro da região, onde decidimos não parar para não atrasar a marcha, até porque a média era pouco superior a 12km/h.
Ao quilómetro 25 após umas longas subidas descemos vertiginosamente através de um singletrack até uma pequena aldeia onde estava o reforço. Uma bifana, uma Coca-cola e uma merecida pausa. Neste caso inverte-se o ditado popular e “Depois da Tempestade (não) veio a Bonança”. A partir deste ponto iniciamos a maior parte do acumulado do dia. Durante quilómetros encontramo-nos apenas em zona de serra e monte sem qualquer tipo de habitação à volta, mas com colegas de outros grupos a animar o serão.
Depois de Unhão seguimos até à Casa de Juste, um solar nobre situado na freguesia do Torno com origens bem antigas. Entramos numa das extremidades da propriedade e saímos num outra, junto à loja de venda de produtos regionais deste local, nomeadamente vinhos e alimentos gourmet. Aqui experimentamos algumas compotas, enchemos os bidões de água e seguimos viagem. Neste sitio aparecia também o último ponto de fuga no GPS.
Sem qualquer tentação para atalhar continuamos o trilho até à freguesia Vilar do Torno e Alentém no extremo leste do concelho de Lousada. Praticamente não víamos quaisquer participantes e os nossos colegas de outros grupos, com quem trocamos longas conversas, haviam ficado para trás.
Junto às margens do Rio Sousa, a sensivelmente 10 quilómetros do final, acontece uma queda digna de registo fotográfico. Circulávamos a uma boa velocidade média num estradão estragado pelo inverno, a rota da frente cai num rego mais profundo, a bicicleta prende e o elemento é projetado uns metros à frente.
A chegada a Lousada foi feita pelo Parque de Lazer junto às Piscinas Municipais. Para trás mais uma aventura, desta vez com gastronomia, mais de 70 quilómetros e 2100m de acumulado positivo.
Texto e Fotos do Artigo: Edgar Costa
Fotos:
Clube de Cicloturismo LousadaBTT: Álbum #1 / #2 / #3 / #4 / #5