Ecopista do Tâmega
Motivados pelo calor do verão, a Bike Mania – Famalicão rumou a Arco do Baúlhe para percorrer na integra a Ecopista do Tâmega.
Esta ecopista construída num desativada linha ferroviária, destina-se à circulação pedonal ou em bicicleta e oferece um percurso suave e acessível para todos, dado as características do piso e o baixo declive que se faz sentir ao longo do percurso.
Iniciamos o percurso em Arco do Baúlhe e até Celorico de Basto a ecopista tem uma extensão de 17 quilómetros com vistas dignas de retrato sobre o rio Tâmega.
Logo após os primeiros metros percebemos que a viagem não seria assim tão rolante, uma vez que esta ecopista tem imensas barreiras de segurança que impossibilitam um rodar mais constante. Não que estejamos contra estas questões de segurança, no entanto pudemos verificar que algumas barreiras são totalmente desnecessárias.
Após a estação de Mondim de Basto passamos pela ponte de Matamá, construída em 1935 e considerada uma das maiores pontes em granito dos caminhos-de-ferro da Europa – 194 metros de extensão e 47 de altura.
Em Celorico de Basto encontramos o ponto central desta ecopista, neste local é possível visitar o núcleo interpretativo e ficar a conhecer um pouco mais da linha do Tâmega. Disponíveis estão também alguns serviços, como alojamento, balneário, posto de informações, etc.
Após esta paragem encontramos a maior reta deste trajeto. No final desta reta encontramos o Chalé, um simpático café que se encontrava fechado na nossa ida, mas onde tivemos oportunidade de parar no regresso.
De Celorico de Basto até Amarante fizemos cerca de 22 quilómetros muito próximos do Rio Tâmega em que 5 deles eram em terra batida. Após a localidade de Lorido, passámos numa zona de xisto onde o percurso reina num anfiteatro natural visível no horizonte e envolvido pela vale do Tâmega e pela montanha.
À chegada a Amarante passamos o Túnel de Gatão.
Em Amarante procuramos um local para almoçar: Churrascaria Machado ou Adega Restaurante O Pereira. Como o primeiro estava lotado ocorremos ao segundo onde fomos brindados com um belo almoço.
No final do almoço fizemos uma breve passagem na zona baixa de Amarante junto ao rio.
Regressamos pelo menos percurso até Arco do Baúlhe.
No final o conta quilómetros batia os 87 km e o grupo sorrisos de alegria por mais um percurso superado.
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